Birras, os famosos espetáculos que todos nós conhecemos

Quem é que já assistiu a birras em centros comerciais, em parques ou até em casa? Certamente, toda a gente, e alguns até já foram intervenientes desses espetáculos.

Pois bem, todas as crianças fazem birras, umas mais do que outras, umas mais exuberantes, outras mais controladas, mas quem tem filhos não tem escapatória possível… 🙂 Normalmente começam aos 2 anos, mas normalmente o auge são os 3 anos, mas existem também crianças mais precoces…

As birras podem acontecer por várias razões, por sono, por fome, por algum desconforto ou simplesmente por teimosia. Existem também crianças que “montam o circo” só por duas razões, por tudo e por nada… 🙂

Cabe aos cuidadores tentar verificar qual a causa mais provável da dita birra, e tentar acalmar a criança. Se estiverem com muita gente à volta, vale a pena pegar na criança e ir para um local mais tranquilo e tentar conversar com ela, se ela não parar de chorar, espernear e outras coisas mais, mais vale deixar que ela se acalme primeiro e só depois tentar conversar. Existem também muitas crianças que se acalmam se as abraçarmos. Não existe um livro de instruções, por onde podemos seguir os passos para resolver a situação facilmente, e também o mesmo método pode não resultar em duas situações diferentes com a mesma criança. Temos de conhecer a personalidade desta para tentar chegar a ela da melhor maneira possível.

Qualquer espetáculo que seja, só acontece quando existem espectadores, e aqui passa-se o mesmo, as birras quando começam só são prolongadas quando existem pessoas a quem provocar.

Quando a criança está a tentar “levar a água ao seu moinho”, isto é, quando ela quer fazer algo que vai contra o que os pais querem, os locais mais apetecíveis para essas birras são os sítios públicos e de preferência com muita gente, para que os pais se sintam constrangidos e cedam rapidamente. Os pais têm de manter uma posição firme até ao fim, é certo que por vezes vão acabar por ceder, mas devem sempre evitar, pois se os pequenotes se apercebem que basta “esticar um pouco mais a corda e ela cede”, então as birras irão continuar e irão piorar. Quando a birra começa e os pais verificam que vão ceder, mais vale ter uma conversa com a criança e dizer-lhes que não são muito a favor dessa situação, mas desta vez até vão aceitar, do que fazer uma “braço de ferro” e no fim a criança ganhar.

Paciência, muito amor e mais paciência e tudo passa… 🙂